O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria Criminal de Visconde do Rio Branco, com a Polícia Militar e com a Polícia Civil, deflagrou, na manhã desta quinta-feira, (15), a operação “Hidra de Lerna”.
Foram expedidos 16 mandados de prisão temporária e 25 de busca e apreensão em quatro municípios da zona da mata. Entre os crimes do grupo estão tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídios, porte de armas de fogo, assaltos, latrocínio e corrupção de menores.
Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos municípios de Visconde do Rio Branco, Ubá, Cataguases e São Lourenço. Também foram efetuadas prisões em flagrante e apreensões de armas e drogas durante a operação.
Um imóvel apontado como sendo ponto de apoio de um dos grupos criminosos, foi indisponibilidade e lacrado pelo Poder Judiciário, podendo ser confiscado, caso comprovada sua utilização para o tráfico ilícito de drogas. Também foi determinada a apreensão de motos e carros utilizados pelos investigados como meio para a prática de crimes violentos na região. As diligências estão em andamento e mais detalhes serão dados no decorrer do dia.
A operação desta quinta-feira conta com a participação de seis promotores de Justiça, servidores do Ministério Público, 104 policiais, sendo 24 militares da Rotam, 20 da Tropa de Choque, 20 policiais do GER, 17 policiais militares do 21º BPM de Ubá, nove policiais da Cia Ind. de Viçosa, quatro policiais da 111ª Cia PM, oito policiais militares do GCOC 4R, policiais civis das Delegacias de Visconde do Rio Branco e Muriaé, além dos Gaecos da Zona da Mata e de Pouso Alegre.
Segundo o promotor de justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, há fortes indícios dando conta de que integrantes dos grupos criminosos investigados se encontram fortemente armados, ocasionando uma escalada da violência na região, sendo relevante que a população repasse às autoridades, utilizando-se dos canais disponíveis, como o 181 – “Disque Denúncia” -, qualquer informação sobre locais, movimentações e indivíduos suspeitos, inclusive na zona rural.