Trabalhadores de Muriaé já podem solicitar até 4 de julho o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. O benefício foi liberado em razão das fortes chuvas que atingiram o município no início do ano e abrange também outras cidades do país.
Como solicitar?
Não é necessário comparecer a uma agência para dar entrada na solicitação. Ela pode ser feita pelo celular, no aplicativo FGTS, que está disponível para download gratuito nas plataformas digitais (para Android e iOS).
- Após o download do app FGTS e com informações de cadastro inseridas, vá na opção “Meus saques” e selecione “Outras situações de saque”. Clique em “Calamidade pública” — e informe o município.
- Encaminhe os seguintes documentos: foto de documento de identidade (também são aceitos carteira de habilitação ou passaporte) e comprovante de residência (conta de luz, água ou outro documento recebido via correio) em nome do trabalhador emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade. Caso o comprovante de residência esteja em nome de cônjuge ou companheiro (a), é necessário ainda enviar Certidão de Casamento ou Escritura Pública de União Estável.
- Depois disso, selecione no aplicativo a opção para creditar o valor em uma conta da Caixa ou de qualquer outro banco e envie a solicitação. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.
Quanto posso sacar? O valor máximo para retirada é de R$ 6.220.
Documentação necessária
- Carteira de Identidade — também são aceitas carteira de habilitação e passaporte;
- Comprovante de residência em nome do trabalhador: conta de luz, água ou outro documento recebido via correio, emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade;
- Certidão de Casamento ou Escritura Pública de União Estável, caso o comprovante de residência esteja em nome de cônjuge ou companheiro(a).
Economista orienta
De acordo com o economista e PhD em Finanças, Bruno Dore, a liberação é uma forma de incentivo para que as pessoas possam se recuperar dos prejuízos causados pelas chuvas. Entre as formas de usar o dinheiro, o especialista apontou:
- compra de móveis que foram perdidos;
- reformas e concertos em imóveis;
- pagamento de dívidas;
- complemento de renda.
Além disso, o benefício pode ser usado para outras finalidades, como reserva de emergência e investimentos.
“Mesmo quem não foi diretamente atingido, mas tem direito, pode sacar o valor porque é uma boa oportunidade para pagar uma dívida e também para investir. A taxa de juros está muito alta para quem tá pegando emprestado, mas para investir está bom então é uma boa opção também”, analisou.