Está sendo julgado no Salão do Júri do Fórum da Comarca de Muriaé, o réu, de 30 anos, acusado de ter cometido um homicídio na noite do dia 10 de fevereiro de 2021, quando passava pela Avenida Máximo Ribeiro e atirou, causando a morte do motoboy Geovane Dias da Silva, 26 anos, que seguia em direção ao bairro João XXII.
Fazem parte do Júri, as promotoras Dra. Susan e Dra. Jaqueline pelo Ministério Público e na defesa, os advogados Dr. Lucas Porcaro e Dr. Marcos Paladini.
O júri teve início por volta de 9:30 da manhã e ainda não tem hora para acabar já que a primeira testemunha que é um Policial Civil falou até quase às 12 horas. Outras testemunhas ainda foram ouvidas e os debates entre a acusação e Defesa já passaram das 19 horas.
Relembre o caso:
Um motoboy foi morto com um disparo de arma de fogo na noite do dia 10 de fevereiro de 2021, na Avenida José Máximo Ribeiro no bairro João XXIII.
A vítima foi identificada como Geovane Dias da Silva, de 26 anos, e foi atingido com um tiro na cabeça, no momento em que passava com sua moto pela via.
Após o disparo, ele perdeu o controle do veículo e bateu na lateral de um carro que saia de um bar. O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou a socorrer a vítima ainda com vida, mas Geovane não resistiu aos ferimentos e faleceu antes de dar entrada no Hospital São Paulo.
Investigações e prisão:
Após a morte de Geovane, a Polícia Civil começou as investigações, e chegou ao autor do fato, que na época se apresentou na Delegacia e confessou ter efetuado o disparo, alegando se tratar de um disparo acidental, onde segundo o mesmo, queria acertar uma placa de sinalização que tem pelo local, mas a versão não convenceu os agentes. Ele chegou a levar os investigadores até o local onde tinha escondido a arma, que foi apreendida, depois disso foi liberado, já que não tinha sido pego em flagrante.
Dias depois, o Ministério Público atacou o pedido da Polícia Civil e emitiu um mandado de prisão contra o autor, mas ele já tinha fugido de Muriaé para o Espirito Santo.
Durante mais de dois meses ele foi monitorado, e no dia 29 de abril de 2021, uma operação conjunta entre as polícias civis de Minas Gerais e do Espírito Santo, o prenderam em Guarapari.
Desde então, ele estava preso no Presídio Safira, aguardando julgamento, que acontece hoje no Fórum de Muriaé.