O número de detentos trabalhando e a quantidade de empresas que passaram a empregar mão de obra prisional em Minas Gerais tiveram aumento no primeiro quadrimestre deste ano. Muriaé está em primeiro lugar em Parcerias de Trabalho, que hoje são 20 empresas, segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) na sexta-feira (14).
Os dados crescem 9,9% quando se considera os presos que desenvolvem uma atividade laboral diária dentro e fora dos presídios e penitenciárias do Estado (16.476 custodiados para 18.110).
Já quando a avaliação é do número de empresas que vislumbraram no sistema prisional uma oportunidade de potencializar os seus negócios e, ainda, desenvolver uma ação socialmente responsável, ampliou 7,9%, com o número de parceiros aumentando de 529 para 571.
Minas também detém o primeiro lugar do ranking nacional em número de empresas que utilizam a mão de obra prisional e contribuem para a ressocialização de detentos no país. O Estado ficou, pela quinta vez consecutiva, com o primeiro lugar do Brasil em empresas certificadas com o Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema Prisional – o Selo Resgata – oferecido pelo Ministério da Justiça.
Para se ter uma ideia, das 407 empresas de todo o país que empregam mão de obra prisional e cumpriram os dispostos do Governo Federal para a certificação, entre 2023 e 2024, mais da metade, 57%, estão em Minas.
Na sexta-feira, 14/6, uma grande ação celebrou esse marco. Foi realizada uma mostra de produtos fabricados por presos de todo o Estado e, ainda, um evento de certificação dos parceiros públicos e privados que foram agraciados com Selo Resgata durante a manhã, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.