O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais do Estado de Minas Gerais (Caocrim), inseriu no “Programa MPMG Busca” 24 condenados que receberam o benefício da saída temporária, em dezembro de 2023 (o benefício também é conhecido como “saidinha de fim de ano”), porém não retornaram às unidades prisionais até o momento.
Acesse aqui a lista com os 24 procurados
São procurados autores de crimes graves, como tráfico de drogas, crimes contra o sistema nacional de armas, homicídio, roubo, latrocínio, estupro, estupro de vulnerável, corrupção ativa, ocultação de cadáver.Eles estavam presos em unidades prisionais de Ribeirão das Neves, São Joaquim de Bicas, Bom Despacho, Teófilo Otoni, Muriaé, Nanuque, Ponte Nova, Coronel Fabriciano, João Monlevade, São João del-Rei e Mariana
O “MPMG Busca” objetiva a difusão e a interlocução interinstitucional a fim de promover a prisão de pessoas foragidas ou evadidas do sistema prisional consideradas como alvos prioritários em razão das particularidades de cada caso.
Com a providência, foram produzidos e divulgados cartazes contendo as fotografias, nomes, crimes cometidos e o nome da unidade prisional de onde os presos evadiram.
As instituições parceiras das forças de segurança pública de todo o país, incluindo as Polícias Civil, Federal, Militar, Penal, Rodoviária Federal e Interpol foram acionadas pelo Caocrim com pedido de colaboração para a captura dos foragidos
Beneficiados
Em dezembro de 2023, foram concedidas saídas temporárias a 3.760 no estado. Desse total,142 não retornaram às unidades prisionais de onde saíram no prazo fixado pelo Poder Judiciário, o que motivou ações de busca e captura pelas forças policiais.
Atualmente, 24 condenados ainda são procurados.
Acesse aqui a lista com os 24 procurados
Canal de denúncias
Qualquer cidadão que tem informações sobre a localização de procurados pode denunciar à Ouvidoria do Ministério Público de Minas Gerais pelos telefones 127 e (31) 3330-9504 ou ainda por meio do portal da instituição. A denúncia é sigilosa.