Um suspeito de feminicídio foi preso pela Polícia Civil na zona rural de Luisburgo. Ele foi indiciado pela morte da ex-companheira, crime ocorrido em maio deste ano, na zona rural de Divino.
Na ocasião do crime, o suspeito apresentou uma versão dando conta de que, ao chegar em casa, teria um indivíduo de capacete preto com viseira abaixada e um revólver, o qual teria entrado em luta corporal com ele, briga essa que teria se estendido por toda casa e terminando no quarto. Momento em que segundo a versão apresentada pelo suspeito, o agressor teria se levantado e saído correndo da casa e pego uma moto que estaria estacionada no quintal da casa.
Ainda segundo a versão apresentada, somente depois de todo o ocorrido foi que ele viu o corpo de sua companheira caído sobre o sofá da sala e com uma poça de sangue, tendo ele saído imediatamente da casa em direção à casa de sua mãe, sem verificar se sua companheira estava viva ou morta, bem como disse que não pensou em ligar para a polícia ou ambulância, e por fim disse que não saberia descrever as características físicas do suposto suspeito, bem como a roupa que trajava.
O suspeito ficou em observação no pronto atendimento médico, devido às lesões na cabeça, sendo no primeiro momento considerado como outra vítima da ação criminosa que teria inclusive levado à morte de sua esposa.
Investigação
Com as investigações, a Polícia Civil encontrou diversas contradições na versão apresentada pelo investigado e identificou o outro suspeito que teria participado dos fatos. Contudo, as investigações apontam no sentido de que o investigado seria um coautor. Ele chegou a ser preso preventivamente e, com advento da pandemia, passou para prisão domiciliar, de onde então fugiu, estando já há vários meses foragido da Justiça.
A ação foi coordenada pelos delegados Dr. José Geraldo Teixeira Junior e Dr. Felipe de Ornelas Caldas e contou com os investigadores das regionais de Muriaé e Manhuaçu: Rodrigo da Silva Rocha, Jardel Ferreira de Souza, Ricardo Emiliano da Silva, Lucas de Oliveira Garcia e Gabriel Fernando Soares Oliveira.
Fonte: Portal Caparaó