Placar de 1×1 dentro de casa contra Itabirito marca instabilidade da equipe de Gustavo Brancão
Pela 5a rodada do Campeonato Mineiro do Módulo II Nacional e Itabirito foram a campo no Estádio Soares de Azevedo neste sábado (20) com posições e tarefas bem diferentes: enquanto NAC buscava se firmar entre os primeiros colocados e se garantir à fase final, o time da região central do estado queria se livrar da parte de baixo da tabela e se colocar como forte candidato na competição.
Se as missões eram diferentes para as duas equipes, dentro das quatro linhas não só o placar se manteve em igualdade na maior parte do tempo, mas também, a postura de ambos os times:
tentativa de domínio das jogadas pelo meio-campo, acionamento dos jogadores de velocidades pelas alas, e por fim, pouca criatividade ofensiva, principalmente levando em consideração a
expectativa que havia antes do início da competição, com Nacional sendo referência pela estrutura do clube, e Itabirito, ainda que de recente criação, já com gestão moderna, SAF, e investimento relevante.
Fillipe Pará, jogador referência do time visitante, ousou incomodar o sonolento placar do jogo aos 18’. Em jogada pela esquerda, a zaga nacionalina se complicou na saída de bola, e Ramon encontrou o companheiro bem posicionado para empurrar o cruzamento rasteiro.
O empate veio de prontidão, aos 23’. Cobrança de escanteio de Osvaldir, e Magno anota seu segundo tento no campeonato, e fecha a conta.
Itabirito chegou abalançar as redes mais uma vez ainda na primeira etapa, mas a jogada foi invalidada pela arbitragem.
O restante da partida foi de mesmo enredo: bola circulando a área, jogadas improdutivas, e o ponto alto restou ser a expulsão do zagueiro Gabriel nos minutos finais do jogo, deixando NAC com um a menos.
Nem os generosos 5 minutos de acréscimo anotados pelo árbitro Michel Patrick Costa Guimarães renderam algo a mais.
Bônus: Ainda que não tenha sido efetivo no lance de gol, registro de louvor para direção nacionalina, pelo uniforme utilizado pelo goleiro Neto Bonini, que conserva as tradicionais listras na camisa do clube.
Em tantos jogos que foram a campo com uniformes monocromáticos em preto, ou em branco, sem identidade histórica, quando o NAC joga de NAC, merece o elogio, mesmo que num só jogador.