A Polícia Civil através da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu nesta quinta-feira (27), as investigações que apuram as circunstâncias da morte de Fábio Júnior de Oliveira, de 42 anos.
No dia 19 de outubro, Investigadores da Homicídios comparecem no local de onde foi localizado o corpo nas águas do Rio Muriaé, na região do bairro Patrimônio São José e deram início as investigações.
No decorrer da apuração, ficou claro que vítima, no dia 18/10/22, havia discutido com sua companheira, e esta o teria agredido. Em seguida, para escapar das agressões, a vítima correu e pulou, sendo encontrada depois, já sem vida.
Após a perícia necroscópica ficou demonstrada ausência de lesões externas, e ainda segundo o Delegado Glaydson de Souza Ferreira “durante o exame verificou-se que a vítima possuía escoriações na face, ombro e dorso, com resquícios de terra, típicas de lesões por arrasto, provavelmente em face do contato do corpo com o fundo do rio”.
Conclui o Delegado que, “a conclusão do laudo foi a de que a vítima faleceu por afogamento, e não há qualquer outro elemento que indique Homicídio, sendo importante destacar que testemunhas confirmaram as agressões, mas essas não teriam sido a causa da morte, e sim o fato da vítima ter pulado no rio e se afogado.”
A companheira da vítima, segundo o Delegado responsável, foi indiciada pela prática da contravenção penal de vias de fato e o procedimento seguirá para o Juizado Especial Criminal da Comarca de Muriaé.
Cleber Paradela
27 de outubro de 2022 at 5:14 PMInteressante esse caso. A agressão deu causa à morte. Na essência não vejo diferença em relação a um crime culposo. Mas não sou criminalista