A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) deflagraram uma operação contra fraudes no registro do Sistema de Inspeção Federal (SIF), a fabricação e comercialização de manteiga adulterada com o uso de gordura vegetal em substituição ao creme de leite. A estimativa é que os suspeitos tenham lucrado cerca de R$ 12 milhões com as vendas entre 2021 e 1º e de julho de 2022.
Os mandados foram cumpridos em Itamonte e Pouso Alto, em Minas Gerais, e nas cidades de Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, em São Paulo. Segundo a PF, foram expedidos dois mandados de prisão temporária contra dois dos sócios do laticínio investigado. Eles teriam ameaçado um fiscal do MAPA.
Além disso, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. A Justiça Federal determinou também o sequestro de bens, no valor de R$ 12.390.338,48.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios; invólucro ou recipiente com falsa indicação e falsificação de selo ou sinal público, além de ameaça no curso do processo. Se condenados poderão cumprir até 24 anos de reclusão além de multa.
A investigação:
Segundo a Polícia Federal, as investigações constataram adulteração com o uso de gordura vegetal; ácido sórbico/sorbato e a presença de coliformes totais e fecais.
Ainda de acordo com a PF, o laticínio investigado adquiriu, somente no primeiro semestre deste ano, R$ 394, 8 mil em produtos destinados a adulteração de manteiga, o que representa a aquisição de 9.625 caixas de gordura vegetal.
A estimativa é que os suspeitos tenham lucrado cerca de R$ 12 milhões com as vendas entre 2021 e 1º e de julho de 2022. A operação foi nomeada de “Alcanos”, uma referência à hidrogenação, reação química utilizada na produção de margarina, e que dá origem a um alcano.
Fonte: https://g1.globo.com/
Gilberto Lane
23 de outubro de 2022 at 11:25 AMO que mais seria útil na matéria é justamente o nome comercial do produto pra gente ficar longe dele, sem essa informação sua matéria fica pela metade e não fecha o ciclo da utilidade. Fiz uma busca na fonte citada não tem o nome explícito, mas mostra um pote a tampa com uma vaquinha e um nome que termina com FAZENDA, parece que já vi dessa marca por aqui, no BH talvez.
É muito sério isso e nome desse laticínio tem de ser divulgado sim, são bandidos, até coliformes tinha no produto, a marca tem de ir pro lugar dela: o lixo.
A partir de agora não compro nada que tenha uma vaquinha e a palavra FAZENDA no rótulo.
Ah, fiz outra busca e no R7 tem é a marca REAL DA FAZENDA, vou divulgar ao máximo pra todo mundo que conheço, começando amanhã na minha escola, te recomento fazer o mesmo.
Obrigado.