Castelo de Areia: inquérito concluído pela Polícia Civil

Castelo de Areia: inquérito concluído pela Polícia Civil

A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios e AIP, concluiu, nessa segunda-feira (13), o inquérito policial em que era investigada organização criminosa e que foi realizada uma operação denominada “Castelo de Areia”.

Na conclusão das investigações, foram indiciadas, ao todo, 19 pessoas por diversos crimes, entre eles: organização criminosa, associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas majorado, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, entrada irregular de celular em estabelecimento prisional.

No dia 27 de abril desse ano, ainda durante o trâmite do inquérito policial, foi deflagrada a “Operação Castelo de Areia” que culminou na prisão de dezesseis pessoas, bem como no cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão.

De acordo com o Delegado Glaydson Souza, as investigações duraram cerca de um ano, sendo que durante as investigações, a Polícia Civil apreendeu a quantia de R$ 120.250 mil em espécie, quatro armas de fogo, diversas munições, drogas diversas, bem como dez veículos avaliados em aproximadamente R$ 900 mil.

Castelo de Areia: concluído inquérito pela Policia Civil

“Entre os carros apreendidos estão veículos blindados, de luxo e um caminhão utilizado para o transporte de drogas. Foi formalizada também a medida cautelar de sequestro de três imóveis avaliados em 1.400.000,00, bem como bloqueados valores em conta bancária dos investigados”, detalhou a autoridade policial.

Um dos líderes da Organização Criminosa foi indiciado pelos crimes de Organização Criminosa duplamente majorada e duplamente agravada, bem como por cinco crimes de tráfico de drogas, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Um policial militar que foi também foi preso durante a investigação, foi indiciado pelos crimes de organização criminosa duplamente majorada, seis crimes de corrupção passiva e associação para o tráfico de drogas.

As investigações contaram com o apoio operacional do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil de Minas Gerais.

Após a conclusão, o inquérito foi remetido à justiça.

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