Após manifestação, servidores das forças de segurança entram em greve

Após manifestação, servidores das forças de segurança entram em greve

Depois da manifestação realizada nesta segunda-feira (21), no Centro de Belo Horizonte, com a presença de cerca de 30 mil servidores das forças de segurança, cobrando do governo do estado uma recomposição salarial, nesta terça-feira (22), a categoria entrou em greve, mantendo apenas 30% do efetivo para atendimento. Muriaé foi representado por um grupo de servidores, que vêm desde 2019 cobrando mudanças.

As categorias garantem que qualquer negociação com o Estado só vai acontecer se o Governado Romeu Zema e seus secretários sinalizarem um caminho que não condicione a recomposição salarial ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O RRF, defendido pelo governo para dar o reajuste, é visto pelos servidores como um retrocesso para a carreira pública.

Tudo começou em 2019, quando as forças de segurança foram às ruas para pedir a recomposição salarial, que não tinham desde 2015. Na época, Zema fez um acordo e apresentou um projeto de lei concedendo 13% em 2020, 12% em 2021 e 12% em 2022. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou a proposta, e o primeiro reajuste, de 13%, foi pago em 2020.

Fonte: O Tempo