Agentes das forças de segurança de Minas Gerais, como bombeiros, agentes socioeducativos e policiais civis, militares e penais protestam, na manhã de segunda-feira (21) em Belo Horizonte. As categorias se manifestam contra dois vetos da gestão Zema sobre a recomposição salarial prometida ainda em 2019.
Policias de Muriaé participam do protesto, que conta com servidores de diversas partes de Estado. A previsão inicial da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG) é que o protesto reúna mais de 30 mil pessoas na capital mineira.
Tudo começou em 2019, quando as forças de segurança foram às ruas para pedir a recomposição salarial, que não tinham desde 2015.
Na época, Zema fez um acordo e apresentou um projeto de lei concedendo 13% em 2020, 12% em 2021 e 12% em 2022. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou a proposta, e o primeiro reajuste, de 13%, foi pago em 2020.
Entretanto, o governador descumpriu o acordo e vetou as duas últimas parcelas da recomposição, que agora são novamente cobradas pelos servidores da área. No total, os trabalhadores teriam uma recomposição de 41% como forma de compensar os efeitos da inflação.