O advogado muriaeense Dr. Leandro Eugênio e a paulista advogada Dra. Adrielle Amorim, participaram de um júri na quarta-feira (26), no Fórum Criminal da Barra Funda, na cidade de São Paulo.
Eles fizeram a defesa de um réu, acusado de envolvimento na morte da advogada Patrícia Borsatto, de 41 anos, em março de 2020, na cidade de São Paulo e seu corpo só foi encontrado em junho do mesmo ano.
O caso:
Na época da morte, a Polícia Civil trabalhou com a hipótese de suicídio, já que a vítima sofria de depressão profunda, mas durante as investigações, foi descoberto que ela pagou para alguém tirar sua vida, pois não tinha coragem.
Dois homens foram presos pelo crime, já que abusaram da situação, uma vez que Patrícia era doente. Foi descoberto que a vítima planejou cada detalhe da sua própria morte: contratou supostamente M.O de 20 anos e J.S.S de 28 anos por R$ 3 mil para colocar em prática, o que ela já havia tentado várias vezes, mas nunca teve coragem.
Ao aceitar a proposta, Patrícia começou a traçar planos de como seria feito o seu assassinato, escolheu o local, a hora e como seria assassinada. Ela escolheu um terreno baldio na comunidade de Eliópolis, zona sul de São Paulo, cavaram um buraco de três metros, e no dia seguinte voltaram ao local, Patrícia deitou no buraco e os assassinos deram um tiro no seu tórax.
A defesa:
No júri de quarta-feira, as principais testemunhas da acusação não foram encontradas.
Assim sendo a promotoria fez questão de ter tais testemunhas presentes, o Juiz concordou com o adiamento do julgamento para o dia 23 de maio de 2024.
Assim sendo a defesa realizou pedido de Liberdade Provisória dos réus, considerando o tempo que já estavam presos, a boa conduta de ambos e nada que justificasse a manutenção da prisão, foram apreciados pelo Juiz, o qual decidiu em favor da defesa e determinou a expedição do alvará de soltura dos réus.